14 de out. de 2011


A montagem e o story board

Méliès não foi o primeiro a utilizar a montagem em seus filmes, mas a primazia como fazia foi um marco no cinema. Seus cortes quase invisíveis na realização das trucagens são ainda hoje impressionantes, e além disso ele foi o primeiro a criar algo mais próximo de uma narrativa, muito embora o próprio não admitisse isso. A montagem narrativa clássica posteriormente desenvolvida por Griffith, quem se considera ser o pai da narrativa cinematógráfica, deve muito a Méliès.

Segundo COSTA (1995), a diferença da montagem feita por Méliès e outros pioneiros do primeiro cinema é que não visava criar uma narrativa cinematográfica, mas sim facilitar, e muitas vezes explicitar, o caráter de espetáculo das produções. Costa cita também o uso de travelings de forma pioneira por Méliès. Porém, o uso deste não era de forma a dar movimento à câmera, mas sim criar ilusões nas filmagens. No filme L`Homme à la tête caoutchout (1902), onde há o uso de dupla exposição para que a cabeça de Méliès vá crescendo e finalemnte exploda, há esse uso imperceptível de travelling, na tomada da cabeça de Méliès, a câmera vai se aproximando da cena para dar a impressão que a cabeça fique maior, ao tornar-se mais próxima da câmera.

Méliès não utilizava roteiros para seus filmes, mas desenvolvia, através de desenhos, todas as cenas que havia planejado. Embora não tenhamos referências bibliográficas para isso, o grupo que desenvolveu este conteúdo credita a isso um possível primeiro uso do story board, técnica usada atuamente que planeja quadro-a-quadro as cenas do filme. Esse tipo de planejamento fica claro ao se assistir os filmes de Méilès, em que cada quadro parece ser um desenho ou pintura.

http://gmelies.blogspot.com/

20 de set. de 2011

Wevideo.. editor de vídeo

WeVideo é um editor de vídeo online. Ele dispõe de várias ferramentas para o usuário fazer edições e usar a criatividade para colocar efeitos, transições, áudio, textos e muito mais.


A interface do serviço é muito bem organizada. Ela contém abas para o usuário conseguir ordenar melhor suas atividades. Por esse e por alguns outros motivos, o internauta pode ficar tão a vontade que nem vai sentir que está usando um editor online. No entanto, é possível que o aplicativo apresente algumas complicações para usuários sem muita afinidade no assunto.

São duas partes importantes no WeVideo: Dashboard, para organização dos projetos e arquivos; e MovieEditor, para criação de pastas, enviar convite para contatos, entre outras opções. Porém, é preciso tomar cuidado, pois caso o usuário não disponha de uma boa conexão com a internet, poderá enfrentar problemas e lentidão.

Link http://www.wevideo.com

http://info.abril.com.br/noticias/blogs/download-da-hora/files/2011/09/wevideo-1.jpg

16 de set. de 2011

jornal canino

como cuidar de uma câmera..

http://www.youtube.com/watch?v=HxbmQWzRuGM

Enquadramentos camera


Enquadramentos

http://www.enquadramentos.com

Como elementos da linguagem fotográfica temos:

a) planos - corte, enquadramento

b) foco - foco diferencial, desfoque, profundidade de campo

c) movimento - em maior e em menor grau, estaticidade

d) forma - espaço

e) ângulo - posição da máquina

f) cor - gradação de cinzas, as cores

g) textura - impressão visual

h) iluminação - sombras, luzes

i) aberrações - óticas, químicas

j) perspectiva - linhas

l) equilíbrio e composição - balanço, arranjo visual dos elementos.



Planos

Quanto ao distanciamento da câmara em relação ao objeto fotografado, levando-se em conta a organização dos elementos internos do enquadramento, verifica-se que a distinção entre os planos não é somente uma diferença formal, cada um possui uma capacidade narrativa, um conteúdo dramático próprio.

É justamente isso que permite que eles formem uma unidade de linguagem, a significação decorre do uso adequado dos elementos descritivos e/ou dramáticos contidos como possibilidades em cada plano.

Veremos cada plano, usando a nomenclatura cinematográfica para, didaticamente, facilitar as definições dos enquadramentos ajudando seu estudo. Os planos se dividem em três grupos principais:

- os plano gerais

- os planos médios

- os primeiros planos

Grande Plano Geral (GPG)
O ambiente é o elemento primordial. O sujeito é um elemento dominado pela situação geográfica. Objetivamente a área do quadro é preenchida pelo ambiente deixando uma pequena parcela deste espaço para o sujeito que também o dimensiona. Seu valor descritivo está na importância da localização geográfica do sujeito e o seu valor dramático está no envolvimento, ou esmagamento, do sujeito pelo ambiente. Pode enfatizar a dominação do ambiente sobre o homem ou, simbolicamente, a solidão.

Plano Geral (PG)
Neste enquadramento, o ambiente ocupa uma menor parte do quadro: divide, assim, o espaço com o sujeito. Existe aqui uma integração entre eles. Tem grande valor descritivo, situa a ação e situa o homem no ambiente em que ocorre a ação. O dramático advém do tipo de relação existente entre o sujeito e o ambiente. O PG é necessário para localizar o espaço da ação

Plano Médio (PM)
É o enquadramento em que o sujeito preenche o quadro - os pés sobre a linha inferior, a cabeça encostando na superior do quadro, até o enquadramento cuja linha inferior corte o sujeito na cintura. Como se vê, os planos não são rigorosamente fixados por enquadres exatos. Eles permitem variações, sendo definidos muito mais pelo equilíbrio entre os elementos do quadro, do que por medidas formais exatas.

Os PM são bastante descritivos, diferem dos PG que narram a situação geográfica, porque descrevem a ação e o sujeito.

Primeiro Plano (PP)
Enquadra o sujeito dando destaque ao seu semblante. Sua função principal é registrar a emoção da fisionomia. O PP isola o sujeito do ambiente, portanto, "dirige" a atenção do espectador.

Plano de Detalhe (PD)
O PD isola uma parte do rosto do sujeito. Evidentemente, é um plano de grande impacto pela ampliação que dá a um pormenor que, geralmente, não percebemos com minúcia. Pode chegar a criar formas quase abstratas.


http://www.fotografia-dg.com/composicao-fotografica/

14 de set. de 2011

Cinema

Cinema (do grego: κίνημα - kinema "movimento") é a técnica e a arte de registrar e reproduzir imagens com impressão de movimento, bem como a indústria que produz estas imagens. As obras cinematográficas (mais conhecidas como filmes) são produzidas através da gravação de imagens do mundo com câmeras, ou pela criação de imagens utilizando técnicas de animação ou efeitos visuais.
Os filmes são feitos de uma série de imagens individuais chamadas fotogramas. Quando essas imagens são projetadas de forma rápida e sucessiva, o espectador tem a ilusão de que está ocorrendo movimento. A cintilação entre os fotogramas não é percebida devido a um efeito conhecido como persistência da visão, pelo qual o olho humano retém uma imagem durante uma fração de segundo após a fonte ter sido removida. Os espectadores têm a ilusão de movimento devido a um efeito psicológico chamado movimento beta.
O cinema é um artefato cultural criado por determinadas culturas, que refletem as mesmas e, por sua vez, as afetam. O cinema é considerado uma importante forma de arte, uma fonte de entretenimento popular e um método poderoso para educar - ou doutrinar - os cidadãos. Os elementos visuais dão aos filmes um poder de comunicação universal. Alguns filmes se tornaram mundialmente populares ao usarem técnicas de dublagem ou legendas, que traduzem o diálogo.

wikipedia

a viagem a lua

Georges Méliès (8 de dezembro de 1861 — 21 de janeiro de 1938) foi um ilusionista francês de sucesso e um dos precursores do cinema, que usava inventivos efeitos fotográficos para criar mundos fantásticos.
Méliès, além de ser considerado o "pai dos efeitos especiais", fez mais de 500 filmes e construiu o primeiro estúdio cinematográfico da Europa. Também foi o primeiro cineasta a usar desenhos de produção e storyboards para projetar suas cenas. Era proprietário do Théatre Robert-Houdin em Paris, que havia pertencido ao famoso ilusionista francês Jean-Eugène Robert-Houdin.

A viagem a Lua

http://www.youtube.com/watch?v=lZpXc2plLGo

Um dos filmes mais conhecidos de Georges Méliès foi Le voyage dans la lune (Viagem à lua) de 1902, em que usou técnicas de dupla exposição do filme para obter efeitos especiais inovadores para a época.


Wikipedia